CONSEQUÊNCIAS DA PERDA DOS DENTES
Para que possamos nos fazer entender — iremos criar uma analogia que, no nosso entendimento, explica bem a falta que faz um dente. Imagine uma partida de futebol em que 1(um)dos times teve um jogador expulso—obviamente, o jogo continuará, porém, o time que teve o jogador expulso irá jogar desfalcado, assim sendo, será delegada a posição do jogador expulso a um jogador que jogue em uma posição próxima a do jogador expulso. Todavia, haverá, sem dúvida alguma, uma sobre carga no jogador que assumirá as 2(duas) posições — nos dentes ocorre a mesma coisa—quando o indivíduo perde 1(um)elemento os outros dentes tendem a assumir a posição do “finado Colega” estreitando (Mesialisando / Distalizando) o espaço deixado pelo “falecido” e subindo ou descendo(extruíndo) no caso dos antagonistas, ou seja, se o indivíduo perdeu um elemento inferior—o elemento superior ,que for o antagonista, tende a descer e vice versa. (GIOVANI/CENTRO)
Contudo…dentro desse estreitamento de espaço e desse sobe e desce—temos que levar em conta o local onde tudo isso ocorre e esse local é denominado Sistema Estomatognático… e é aí que começam as consequências .Em nossas Pesquisas observamos 2(dois) tipos de Paciente—o Sintomático e o Assintomático ,ou seja, respectivamente —o primeiro indivíduo é sensível e sente as consequências de qualquer anormalidade através da “Dor” e o segundo individuo não sente “Dor” mesmo estando fora dos padrões de Normalidade. É cultural e, também, respaldado pela literatura do gênero —atribuir aos dentes duas funções, sendo a Primaria, obviamente, como a mais importante—cortar os alimentos e como função secundaria, com menor grau de importância —manter o arcabouço ósseo-craniofacial e suas estruturas. Todavia, apesar do respeito que temos à Literatura do gênero—acreditamos e seguimos a ordem inversa, ou seja, para nós a função Primaria do dente é manter o arcabouço ósseo-craniofacial e a secundaria é cortar os alimentos —em suma, seguimos a lógica da função e dentro dessa lógica é que está o Sistema Estomatognático com sua dinâmica ligando através de ossos, veias ,artérias ,ligamentos ,articulações, músculos, nervos, sistema digestivo , sistema auditivo…o simples ato de morder e tendo como mantenedor e responsável direto pela harmonia funcional de toda essa estrutura—a existência e o posicionamento correto de todos os dentes, logo, para nós é de suma importância que o indivíduo tenha todos os dentes, pois, em 100% dos Casos Clínicos tratados ou acompanhados por nós tendo como fonte de Pesquisa e estudo pessoas, Sintomáticas /Assintomáticas , que perderam parte ou a totalidade de suas dentições —observamos, geralmente, a presença de tais problemas: perda dos Elementos Posteriores —disfunção de ATM (Articulação Temporo-mandibular), Artrálgia, Mialgia, Extrusão, Mesialização, Distalização, reabsorção óssea nos processos alveolares; perda dos elementos Anteriores —problemas de dicção, reabsorção óssea nos processos alveolares, extrusão, mesialização, distalização e etc… (GIOVANI/CENTRO)
Os problemas que foram mencionados são considerados como Clássicos, visto que, são repetitivos, porém, os sintomas oriundos desses problemas são variáveis de Individuo para Individuo, ou seja, Individuo Sintomático com perda dos elementos posteriores — sente, geralmente, as anormalidades ,através de dor localizada próxima ou distante dos Maxilares (Faciais/nas costas) e quando o problema afeta a “ATM” ,não raro, a presença de estalos, saltos, crepitações —podendo desenvolver, também, zumbidos e vertigem—não raro—perda da acuidade auditiva e danos neurológicos. (pedimos desculpas por não aprofundarmos dentro desta matéria, pois, a explicação pormenorizada foge ao escopo da nossa orientação. Para maiores esclarecimentos sobre como é feito o diagnóstico e o tempo que, geralmente, leva esse tipo de tratamento —marque uma consulta conosco). (GIOVANI/CENTRO)
Quanto ao problema das reabsorções ósseas, nos processos alveolares dos maxilares, oriundas da falta dos dentes —observamos manifestar-se da mesma forma tanto nos P/Sintomáticos quanto nos P/Assintomáticos. Todavia, é de suma importância mostrar os “vetores” que pioram o Quadro Clinico dos Pacientes, sendo: PT(Prótese Total, “Dentadura”)a piora dá-se devido à pressão do material acrílico/ resinoso em contato com a mucosa desnuda causar reabsorção-óssea no osso hospedeiro (maxila/ mandíbula) ;no caso da PPR (Prótese Parcial Removível , “Ponte Móvel”) ocorre, geralmente, trauma nos dentes que dão suporte a mesma e por também tocar a mucosa—causa perda óssea, ou seja, reabsorção-óssea e etc.. Aproveitamos a oportunidade para esclarecer o nosso Leitor sobre as novas técnicas de tratamento, pois, geralmente são coadjuvadas com Implantes que têm como local de ancoragem o osso, logo, não ocorre os problemas mencionadas anteriormente. Em suma, a Implantodontia quando bem indicada e seguindo critérios rígidos para a obtenção do diagnostico—é sem dúvida alguma, uma boa “ferramenta” na busca do equilíbrio oclusal dos Pacientes que perderam os seus dentes.(GIOVANI/CENTRO)