Disfunção da ATM

“X”

Dente de Porcelana

(Disfunção da A.T.M tendo como etiologia Dentes de Porcelana)

Saiba mais sobre uma das causas mais comum da disfunção da A.T.M (Articulação temporo-mandibular). Os estudos dos distúrbios da A.T.M são bem antigos e as investigações modernas começaram em 1918 com os trabalhos do Colega “Prentiss”. Todavia, foi em 1934—Pesq.Costen, que os sinais e sintomas dos distúrbios da A.T.M foram escritos, bem como, a terapêutica mais viável para tratamento de cada Caso Clínico. Pesquisamos (CENTRO) o decorrer das décadas que se passaram, antes mesmo, do início da “Era Moderna” (Prentiss)—podemos afirmar que não houve mudanças nos postulados pelos Colegas do passado e a disfunção da A.T.M continua quase sempre sendo oriunda de fatores exogênos e uma das causas mais comum, na atualidade, está diretamente relacionada a reconstrução dentária dos elementos posteriores (Molares) com materiais cuja dureza é muito superior a do “finado” elemento (dente) que sucumbiu, tais como: Coroas totais em metal fundido, Coroa total metalo-cerâmica —conhecida como Dente em Porcelana. O que ocorre, geralmente, é uma cessação (parada) do desgaste fisiológico natural na região daquele dente, digo, o elemento em questão (“Dente de Porcelana”) mantém-se intacto— não se desgasta com o tempo, porém, com o seu antagonista/ natural ocorre o contrário — ele além de cumprir com o seu papel (desgaste fisiológico natural) ele tende a tentar compensar a falta do desgaste natural do seu “Colega” (antagonista/Porcelana) e é aí que começa a disfunção que envolve a ATM (Articulação-Temporo-Mandibular) tendo como etiologia as reconstruções protéticas com coroas dentárias cofeccionadas em “Porcelana” (GIOVANI/CENTRO). A dinâmica desse tipo de disfunção (ATM/Porcelana) é simples—o elemento natural ao tentar compensar o déficit do “Colega” (Dente confeccionado em Porcelana) ele se desgasta pelos dois, assim sendo, ao invés de cumprir só com os 50% dele (Dente natural)— ele cumpre com 100% do desgaste fisiológico natural total, digo, ele (Dente natural) cumpri, também, com os 50% que caberia ao “Colega” — caso o mesmo (“Colega”) não fosse uma prótese de Porcelana (GIOVANI/CENTRO). Quanto a dano na ATM causado por prótese cofeccionada em Porcelana— não ocorreria dano algum ao Sistema (Sistema estomatognático= responsável por tudo)… Se o organismo do indivíduo aceitasse a manobra ou lesse a mesma (manobra) como uma resultante — o que, em nossa observação (CENTRO), geralmente, não ocorre, assim sendo, pela lógica ditada verticalmente pelo Sistema—todo tratamentamento dentário reconstrutivo (Cirúrgico ou Protético ou os dois ao mesmo tempo) deve objetivar em tentar se aproximar o máximo possível da realidade antiga (Sistema oclusal antes de sofrer os danos oriundos de trauma, iatrogênia ou patologia), visto que, os côndilos—estruturas óssea mandibular (são “regidos/regulados” pelos dentes) funcionam em sistema de eixo imaginário com movimentos variados (Ginglimoartrodial com Diartrose limitada), dentro da cavidade glenóide, e como todos sabem tudo que funciona em eixo—utiliza o sincronismo para poder gerar a função (apesar da Diartrose limitada, há sincronismo), logo, quando alguma peça não consegue atuar dentro desse sincronismo obrigatório—o sistema como um todo (A.T.M) — entra em colapso. Em suma, As consequências das perdas dos elementos posteriores e as reconstruções com materiais de grande dureza (Porcelana), geralmente, são as causas mais comuns, na atualidade, das disfunções da ATM—que se traduzem, muitas vezes, em: Bruxismo ou Briquismo; Estalos; Saltos; Crepitações; Zumbidos; Vertigem e dores nas costas (GIOVANI/CENTRO). Histórico: O eixo de rotação único para os 2 (dois) côndilos é defendido pela Escola Gnatológica de Mc.Collium. A Gnathologia fundamenta-se nos estudos do Eixo Terminal de Rotação, do plano Cranial do movimento de Bennett. 1 (um) eixo para cada Côndilo—esta é a teoria de “Page”, que é defendida pela Escola Transográfica. O CENTRO corrobora com a teoria dos 2 (dois) “eixos”(Page/ Escola Transográfica ) —graças ao movimento “Ginglimo-artroidial” eles (Eixos) não se travam, ou seja —nos nossos estudos, CENTRO/Page/Giovani,tais movimentos inviabilizariam-se caso fossem feitos por 1(um) único eixo(CENTRO).

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Atenciosamente,

Pesq.Chefe.Giovani Martins Garcia (GIOVANI/CENTRO)